A revolução portuguesa, ao libertar Portugal do fascismo e dos laços de dominação e dependência do colonialismo democratizou profundamente a sociedade portuguesa e tinha, naturalmente, que abrir caminho na vida cultural e especificamente artística do país. Na periferia de uma Europa capitalista que, durante cerca de 30 anos não conhecera nenhuma revolução, coube ao povo português, mercê de determinados factores externos e internos e graças à sua luta, fazer irromper nessa Europa a realidade e a esperança exaltantes de uma revolução.
Textos de: "Manuel Gusmão"
O PCP e a integração de intelectuais
A VI Assembleia do Sector Intelectual da ORL, que se realizou na Casa do Alentejo a 28 de Abril de 2012, sintetizava no seu lema os seus objectivos: Mais Partido entre os intelectuais, mais intelectuais na luta do povo: Organizar, reforçar, agir.
Facilmente se reconhece no lema o enunciar encadeado de alguns dos nossos objectivos fundamentais, hoje: levar cada vez mais trabalhadores intelectuais a lutarem pelas suas reivindicações específicas e a participarem, lado a lado, nas manifestações, greves e outras acções de protesto e de luta do povo trabalhador. Sabemos, entretanto, que para que esse objectivo possa ser alcançado é necessário que o Partido seja mais presente e activo entre os intelectuais, para poder ser mais escutado e seguido, por eles e por outros grupos sociais.
O PCP e a integração de intelectuais
A VI Assembleia do Sector Intelectual da ORL, que se realizou na Casa do Alentejo a 28 de Abril de 2012, sintetizava no seu lema os seus objectivos: Mais Partido entre os intelectuais, mais intelectuais na luta do povo: Organizar, reforçar, agir.
É preciso travar o caminho de desastre na política cultural
Portugal tem já um longa história como país soberano, mas continua a apresentar resultados fracos quanto aos vários indicadores habitualmente usados para medir o grau de desenvolvimento cultural.
O anticomunismo, arma estratégica da ideologia burguesa
A ideologia burguesa é a ideologia da burguesia. Dizer isto parece ser uma banalidade sem consequências ou uma mera tautologia Mas talvez não o seja. É que uma das características básicas da ideologia burguesa consiste em recusar que seja uma ideologia e que seja referida a um sujeito social preciso, a burguesia.